Apresentação

Sou Maria Ercília Pereira. Simplesmente... Procurando viver cada segundo de minha vida de forma entusiasmada, crendo no que faço, procurando dar o máximo de mim naquilo que executo - seja no trabalho, em casa (com os meus filhos), na comunidade ou nos espaços em que atuo.
Como professora de Filosofia e Ensino Religioso, Técnicas de Comunicação Pastoral (no curso de Teologia), atuante na equipe de formação desta paróquia e contribuindo com o crescimento de tantos leigos e leigas, acredito nas sementes que tenho lançado neste vasto campo da Educação... Posso dizer que sou entusiasmada por este espaço de anúncio do Reino. Como também pela "Comunicação", minha primeira formação profissional.
Anunciar e espalhar, de diversas formas, a Boa Nova do Reino é um grande desafio para a Igreja e para todos os cristãos e cristãs.
Façamos deste "blog" um espaço de anúncio, de evangelização e de comunhão... Possamos interagir, comunicar, partilhar, trocar informações, tecer juntos a "teia da vida".

Entre em contato conosco. Unamos nossas mãos nesta tarefa de "fazer ressoar a palavra" pelos Meios de Comunicação Social!
A Paz de Jesus! Shalom!

sábado, 25 de abril de 2009

Inverso do Relato da Criação




No princípio Deus criou o céu e a terra.
Depois de muitos milhões de anos, o homem criou coragem e resolveu assumir o comando do mundo e do futuro. Então começaram os sete últimos dias da história...

Na manhã do primeiro dia, o homem resolveu ser livre e belo, bom e feliz. Resolveu não ser mais à imagem de um Deus, mas ser simplesmente homem.
E como devia acreditar em alguma coisa, acreditou em liberdade e felicidade.
Acreditou em bolsa de valores e em progresso, em planejamento e desenvolvimento e, especialmente, em segurança. Sim, a segurança era a base.
Disparou satélites perscrutadores e preparou foguetes carregados de bombas atômicas. E foi a tarde e a manhã do primeiro dia...

No segundo dia dos últimos tempos, morreram os peixes dos rios poluídos pelos desejos industriais... Morreram os peixes do mar pelo vazamento dos grandes petroleiros e pelo depósito do fundo dos oceanos: os depósitos eram radioativos. Morreram os pássaros do céu impregnados de gases venenosos – inversão térmica. Morreram os animais que atravessaram as grandes auto-estradas, envenenadas pelas descargas plúmbeas do trânsito infernal.
Relação consigo mesmoMas morreram também os cachorrinhos de estimação pelo excesso de tinta que avermelharam as lingüiças. E foi a tarde e a manhã do segundo dia...

Relação com Deus
Relação com o outro...No terceiro dia, secaram o capim nos cerrados, a folhagem nas árvores, o musgo nos rochedos e as flores nos jardins. Porque o homem resolveu controlar as estações segundo um plano bem exato. Só que houve um pequeno erro no computador da chuva, e até que descobrissem o defeito, secaram-se os mananciais e os barcos que singravam os rios festivos encalharam nos leitos ressequidos. E foi a tarde e a manhã do terceiro dia...
Relação com o mundo, o universo...
No quarto dia, morreram 4 dos 5 bilhões de homens: uns contaminados por vírus cultivados em provetas eruditas, outros por esquecimento imperdoável de fechar os depósitos bacteriológicos, preparados para a guerra seguinte; outros ainda morreram de fome porque alguém não se lembrava mais onde escondera as chaves dos depósitos de cereais. E amaldiçoaram a Deus: se ele era bom, porque permitia tantos males? E foi a tarde e a manhã do quarto dia...

No quinto dia, os últimos homens resolveram acionar o botão vermelho, porque se sentiam ameaçados. O fogo envolveu o planeta, as montanhas fumegaram, os mares evaporaram. Nas cidades, os esqueletos de concreto armado ficaram sujos, lançando fumaça das órbitas abertas. E os anjos do céu assistiram espantados como o planeta azul tomou a cor do fogo, depois cobriu-se de um marrom sujo e, finalmente, ficou cor de cinza. Eles interromperam os seus cantos durante dez minutos. E foi a tarde e a manhã do quinto dia...

No sexto dia, apagou-se a luz: poeira e cinza encobriram o sol, a luz e as estrelas... E a última barata que tinha escapado num abrigo anti-atômico morreu pelo excesso de calor. E foi a tarde e a manhã do sexto dia...

No sétimo dia, havia sossego, até que enfim! A terra estava informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito do homem, o fantasma -do homem pairava sobre o caos.
Mas no fundo do inferno comentava-se a história fascinante do homem que assumira o comando do mundo... e gargalhadas estrondosas ecoaram até ao coro dos anjos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Oração da Pessoa Livre


Tua presença está gravada em cada fibra de meu ser. E teu amor transborda os limites de minha humana realidade. Sabes, como ninguém, quando sou fiel ou infiel a mim mesmo; e somente sob a luz do teu olhar pode o homem chegar a saber algo sobre a verdade de seu ser.
A que dimensão da minha existência dirigirei o olhar que não cegue o esplendor de teu mistério?
Para onde poderei fugir da profundeza de ti, que me invade? Se vôo nas asas da contemplação, és tu o êxtase que me surpreende; se o desânimo ou a depressão cravam suas frias garras nos ombros da minha alma, ali me aguardas tu, lembrando-me que todo mal tem limites. Se com fervor e entusiasmo me entrego à minha obra diária de continuar tua criação, tu me sorris na alegria da obra acabada; se perturbado pela sede ou a fadiga chego a dizer: “Minha vida não tem sentido, pois o fracasso mordeu a raiz do meu agir no mundo”, neste momento mesmo, tu avivas em mim uma brasa de esperança partilhando com o teu amor minhas horas difíceis.
Eu te agradeço tua forma respeitosa de ser meu Deus e minha premente necessidade de ser criatura tua.
Conhecias as metas de minha vida antes que eu fosse concebido. Meus temores, retrocessos e contradições, minhas traições e covardias faziam parte deste avançar no ventre do mistério do qual tu me haverias de chamar para um novo e definitivo nascimento.
Meus dias estavam sob teus desígnios de liberdade, tecendo uma grinalda de louvores à tua sabedoria.
Quão inútil me seria querer compreender-me a mim mesmo! Que tolice pretender ser o autor do meu próprio destino! Quando é tão evidente que o homem não possui as chaves de seu projeto vital e com freqüência age contra a sua mais feliz realização.
Guia-me, Senhor, até que consiga escapar do meu eu fracionado e disperso e minha vida floresça em cantos de comunhão e de unidade. Que a utilidade e a beleza do meu peregrinar por este mundo, seja unicamente ajudar os meus irmãos a ler em suas vidas a obra do teu amor, que trabalha sem violentar no escondido de seus corações.
Seja esta minha súplica definitiva:
“Se alguma vez tu deixares de ser o desejo de todas as batidas do meu coração,
abrasa-me com tua presença escrita em cada fibra do meu ser”.

Dinâmica: conhecer-se para amar mais e viver melhor


Conhecer-se para amar mais e viver melhor

Objetivos: Conhecer-se e perceber-se como pessoa: temperamento, liderança que exerce e como gostaria de ser e proceder.

I – REFLEXÃO INDIVIDUAL
- Cada participante, ao receber o texto de fundamentação, coloca-se em atitude de reflexão.
- Ler com calma e de forma desarmada todos os tipos de pessoas.
- Assinale com um “X” - 4 tipos de pessoas com as quais mais se identifica.
- Sublinhe - 3 tipos que aponta como os outros (grupo, família, trabalho, vizinhança...) o vêem.
- Circule - 3 tipos que você mais gostaria de ser (o que falta em você).
- Crie - a partir de situações e exemplos de sua vida, 2 outros tipos de pessoas-líderes.

II – PARTILHA EM GRUPO

TEXTO PARA REFLEXÃO E APROFUNDAMENTO
O POSITIVO - Sempre está de cabeça fria. Pondera as coisas. Equilibrado, reflexivo. Sempre encontra o lado bom das coisas. Defende os mais fracos. Gosta de elogiar. É otimista.
O BELICOSO – Compra briga, discussões bobas por qualquer motivo. É agressivo, ofende com facilidade. Vive confuso e não entende nem a si mesmo.
O SABE-TUDO – Tenta intervir a toda a hora sem respeitar as opiniões já expressas. Geralmente é o primeiro a dar sua opinião, porém sem reflexão nem fundamento. Quer impor suas idéias e opiniões. Acha que não precisa aprender como os outros. Não sabe ouvir o outro.
O FALANTE – Conversa muito, com repetições enjoativas e juízos pessoais, sem fundamento. Quando o outro tem a palavra, geralmente ele tenta falar com o vizinho (conversas paralelas). Não presta atenção no que os outros dizem.
O ACANHADO – Tem medo de intervir, de expressar sua opinião. Em idéias boas. É reflexivo e, geralmente, muito profundo, mas tem receio de expressar-se porque tem medo de errar e da reação dos outros. Está preocupado com a sua imagem.
O QUE NÃO COLABORA, NÃO ACEITA – Geralmente tem bastante conhecimento e experiência, mas não partilha com o grupo porque não admite que outros tenham o mesmo conhecimento e experiência, menos ainda, que tenham mais preparo e experiência suficientes para dirigir um grupo. É ambicioso.
O DESINTERESSADO - Vive absorto, concentrado em seu mundo e em suas atividades, dando-lhes grande valor. Valoriza suas idéias e atividades, não dá valor às idéias e atividades dos outros
O DESDENHOSO – “Está por cima”, pensa que é mais do que os outros e, por isso os menospreza. Subestima as atividades e as qualidades dos companheiros e superestima as suas. Mas, geralmente, não expressa exteriormente esta sua convicção, por isso tem atitudes orgulhosas, elevadas.
O PERGUNTADOR PERSISTENTE – Procura causar confusão no grupo pelas suas perguntas, muitas vezes extravagantes e fora do tema e contexto. Sempre tem algo a perguntar quando alguém dá sua opinião ou faz sugestões.
O CABEÇUDO – Não aceita argumentos e não argumenta suas posições. Não entende e não quer entender a opinião dos outros.
O MUDO VOLUNTÁRIO – Ou o assunto não lhe interessa, ou já está cansado do assunto, ou está totalmente por fora. “Perdido, confuso, vazio...”
O FALADOR – Fala o tempo todo e de tudo. Foge do assunto. Cansa todo mundo. Necessita de muita atenção, por isso não permite que ninguém fale em seu lugar. Não sabe dividir a atenção com os companheiros. Tenta promover-se a si mesmo.
O DISTRAÍDO – De repente começa a falar de qualquer coisa, sem se lembrar do assunto em pauta. Vive no mundo da lua. Não tem consciência de onde está pisando, nem o que quer da vida. Vai levando e “empurrando a vida com a barriga”.
O DETALHISTA – Enrola-se em pequenas coisas e em detalhes. Não permite que o grupo caminhe mais e melhor. Não investe alto com sua vida e tem medo de arriscar, de se lançar.
O CARA BOM – Sempre disposto. Disponível, seguro de si e de sua posição no grupo. Gosta de ouvir e aceita opiniões.
O PROFUNDO – Fala pouco, mas participa. Quando fala, vai à raiz da questão. Não se perde em detalhes. Sabe argumentar e é conseqüente no que diz.
O CONCRETO – Não liga muito para a teoria e o estudo. Quer concretizar tudo e, geralmente, de forma imediata. Seus exemplos são simples, da vida do dia-a-dia.
O BEM-HUMORADO – Consegue fazer rir as pessoas e com facilidade contagia o grupo com seu otimismo, sua alegria e seu jeito de ser e de viver.
O FOLGADÃO – Gosta de tudo pronto e mastigado. Não luta junto com o grupo. Reclama quando não ganha as coisas prontas e “na boca”. Está presente com o corpo, a cabeça, voando e, geralmente, longe. Seu lema é “vim para ser servido”.
O ATUALIZADO – É simpático. Aceita críticas. Faz críticas e assume as conseqüências delas. Analisa suas idéias e seu jeito de ser e proceder. Deseja crescer com o grupo. Interessado, contribui com as suas idéias.
A VÍTIMA – Primeiro se rejeita, depois fala que o grupo o rejeitou. Dá espaço para alguém, depois reclama que não deram atenção a ele. Sua bandeira é “ninguém me ama, ninguém gosta de mim”.
O LEGAL – É alegre, amigo e companheiro. Toca algum instrumento musical, anima o grupo com cantos, casos, piadas interessantes...
O EGOCÊNTRICO – Só gosta de si mesmo. Fica preocupado em não errar. Fecha-se dentro de si mesmo, só pensando em coisas próprias. Tem medo do seu julgamento e do grupo. Seu mundo é ele mesmo. Tem uma exagerada imagem de si mesmo.
O DO CONTRA – Gosta de discutir e sempre é do contra. Ganha atenção fazendo tudo ao contrário. Tem muita dificuldade em concordar com os outros.
O ZÉ MARRETA – Só critica e condena. Julga o tempo todo os trabalhos do grupo. Tudo está errado para ele. Desce o pau em todos e em tudo.
O TRISTE – Gosta da tristeza e da apatia e de sofrer. Seu lema é “proibido vibrar e ser alegre”. Em tudo o que faz procurar atenção. Sente muita carência afetiva. Para ele, “quanto pior, melhor”.
O COMERCIANTE – Só ajuda quando há troca. Faz do grupo um comércio. Dá e pede de volta. Tem dificuldade de contribuir, dar, repartir e dividir. Sua frase-força é “toma lá, dá cá”.
O VALENTÃO – Quer controlar as pessoas e o grupo na base do grito, da rispidez, do olhar agressivo... Faz todo o mundo ter medo dele. Ganha as coisas na base do grito.
O OLHEIRO – Não fala, não participa. Só fica olhando de longe. É difícil saber qual é a dele. É uma presença misteriosa no grupo. É difícil saber o que se passa em sua cabeça.
O DEMOCRÁTICO – Acredita na força do grupo. Luta e passa ânimo e coragem. É otimista e quer vencer juntamente com o grupo. Favorece um discernimento e quer que as decisões sejam fruto das liberdades. Busca o bem maior.

domingo, 19 de abril de 2009

O Sentido da Páscoa


Páscoa Judaica

Para os judeus, a Páscoa, inicialmente, era uma festa de pastores que imolavam animais para agradecer e pedir fecundidade ao rebanho. Depois passou a significar também o agradecimento a Deus pelos frutos da terra e o pedido de fertilidade para os campos. Finalmente passou a significar a passagem de Deus no Egito, poupando as casas dos israelitas, no momento em que o povo eleito estava para ser libertado da escravidão. "Quando tiverdes penetrado na terra que o Senhor vos dará, observareis este rito... É o sacrifício da Páscoa em honra do Senhor que, ferindo os egípcios no Egito, preservou nossas casas" (Ex 12, 25-27).


Às pressas, o povo de Deus saiu da terra da escravidão para a libertação. Como recordação deste acontecimento, o povo teria que celebrar anualmente a Páscoa em família.
Aos poucos, a celebração da Páscoa foi evoluindo, a ponto que, no tempo do rei Ezequias, a celebração da Páscoa em família passou a ser centralizada no Templo de Jerusalém.

Depois da exílio babilônico, a Páscoa se tornou a festa por excelência, uma das grandes peregrinações do ano litúrgico. O povo lembra o processo de libertação e da presença de Deus no meio deles. Os profetas anunciarão o Messias, como aquele que tirará o povo da situação de escravidão.


A Páscoa Cristã
O cristianismo está enxertado no judaísmo. O próprio Jesus era um judeu fervoroso e celebrava a Páscoa. "No primeiro dia dos ázimos, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram: Onde queres que preparemos a Páscoa?" (Mt 26,17-19). Depois, sentando-se na mesa com os discípulos, disse: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer" (Lc 22, 15).

Poucas horas depois, Jesus começará sua caminhada para o Calvário. Ele estava pronto para passar da vida para a morte e da morte voltar à vida.

A Páscoa cristã celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Por sua Páscoa, Jesus fez-nos passar do pecado para a graça da vida plena. Jesus realizou uma nova Páscoa: a travessia da morte para a vida.


A nossa Páscoa
Não basta, para nós hoje, apenas relembrarmos os momentos e os sentidos da Páscoa. É fundamental que renovemos a aliança-compromisso de concretizar uma nova ordem de coisas, a partir deste mundo em que vivemos.


Meus amigos e minhas amigas, o anúncio da Ressurreição é também o anúncio de uma nova etapa da humanidade.

Sim, chegou ao fim o período das trevas, do egoísmo, da injustiça e opressão...

Agora o projeto é outro: ser sal e luz no mundo. Devemos ressuscitar para sermos um povo novo, marcado pelo amor.

Com Cristo, a esperança de todo homem se transforma em realidade. Ele venceu e está vivo no meio de nós. Jesus nos dá força para construirmos um mundo novo.

Hoje também Jesus está presente no meio de nós como quando percorria as estradas da Galiléia. Podemos vê-lo com os olhos do coração e reconhecê-lo nas pessoas que encontramos na estrada da vida.

SEMANA DA CIDADANIA ATIVA EM VR

Na semana do feriado de Tiradentes, o MEP (Movimento pela Ética na Política), em parceria com outros segmentos da sociedade, promove ações voltadas à participação dos cidadãos/ãs. As atividades terão como fico a Campanha Ficha Limpa e as preocupações com o meio ambiente.

Dia 21/04, às 9h30min., na Feira Livre do Retiro (próximo ao Banco Real)., duas ações - O lançamento do Projeto de Iniciação Cientifica sobre Poluição Automobilística em VR (previsão de 300 entrevistas) e Coleta de assinaturas para o Projeto de iniciativa Popular Ficha Limpa., contra corrupção. Resp. MEP/PVC

Dia 21/o4- 18h30min., em frente do maior templo de VR, a Igreja São Sebastião, no bairro Retiro - Bancas para Coleta de assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular Ficha Limpa, contra corrupção eleitoral. O Pe. Juarez Sampaio vai incentivar os fiéis a levarem o Título de Eleitor nas celebrações de domingos, o padre nas suas preleções garantiu que vai reforçar a importância da participação cívica-cristã no projeto. Resp. Movimento Resgate da Paz /Fé e Política/MEP.
A Diocese de BP-VR, através do Setor Social, recomendou que em todas comunidades, nas secretarias sejam disponibilizadas as Ficha para assinaturas durante a semana da cidadania.

Dia 23/04- 7h30min., na Cúria Diocesana, 7º Encontro das Lideranças da região Sul Fluminense sobre a Crise Econômica e seus efeitos. O animador do encontro, Pe. Juarez, quer retomar as pendências dos últimos encontros e avançar as ações em defesa dos trabalhadores. As listas da Ficha Limpa estarão a disposição para assinaturas. Rep. MEP/Resgate.

Dia 25/04- 14h, na sede do MEP,retomada das atividades das Escola de Cidadania do MEP em parceria com a NOVAMERICA. Aberto para lideranças jovens e adultas a partir dos 15 anos. Será a 10ª edição da “Escola”, que vai até dezembro, com atividades uma vez por mês.

CELEBRAÇÃO DE ABERTURA DO ANO CATEQUÉTICO


"Catequese, caminho para o discipulado"


"Nosso coração arde quando ele fala, explica as escrituras e parte o pão" (Lc 24,32-35)

A caminho da 3ª Semana Brasileira de Catequese, aconteceu no dia 19 de abril (2° domingo de páscoa) a abertura oficial do Ano Catequético, nas paróquias, nas dioceses e nas arquidioceses dos 17 regionais da Igreja no Brasil. Dia em que foi marcado por celebrações eucarísticas e celebrações da Palavra. Ao redor do pão da palavra e da eucaristia mais de 800 mil catequistas estiveram reunidos para celebrar a presença do Ressuscitado na comunidade, na Palavra e na Eucaristia.

Em nossa Igreja diocesana de Barra do Piraí - Volta Redonda não foi diferente. Movimentação em todos os Regionais, para dar destaque a este momento tão importante para a vida e a dinâmica da Igreja, como discípulos-missionários que somos, a partir de nosso batismo.

Em Barra Mansa, para dar destaque a este dia, a caminhada dos Catequistas e do Povo de Deus de todo o Regional, iniciou-se no Jardim das Preguiças e fez um percurso, animado com cânticos e reflexões, até a Matriz de São Sebastião, onde prosseguiu-se com a Celebração Eucarística presidida pelo Padre Flávio, coordenador diocesano da catequese.

sábado, 11 de abril de 2009

Seminário de Missiologia



Anualmente acontece, na Paróquia de Santa Cruz, um Seminário de Missiologia, com o objetivo de aprofundar o sentido da missão.


Este ano o Seminário traz como tema "Caminho para o discipulado e a missão", tendo como lema "Nosso coração arde quando ele fala, Explica as escrituras e parte o pão", introduzindo, para toda a Comunidade, o Ano Catequético.


O Seminário acontece no próximo dia 25 de abril, de 14 às 17h, na Comunidade de Santa Cruz e é aberto à participação de todos os fiéis, que devem levar a Bíblia, objeto de nosso estudo.


Contamos com a presença de todos!

sábado, 4 de abril de 2009

Catequese, Caminho para o Discipulado e a Missão


No último domingo, dia 29 de março, quase 100 catequistas da Paróquia de Santa Cruz, em Barra Mansa, estiveram reunidos na Igreja de Santa Cruz - Vila Nova - para estudar a primeira parte do Texto-Base da CNBB sobre o Ano Catequético Nacional.

Ercília assessorou o encontro, que contou com a participação ativa de todos os catequistas, que interagiram durante todo o tempo, seja através da celebração dos Discípulos de Emaús, como também em dinâmicas e em interação constante com textos bíblicos, participação e ou leituras.

Desta vez, o encontro versou sobre a primeira parte do subsídio, ou seja: o encontro que se dá no caminho...

Diversas foram as interrogações, como também as afirmações e os depoimentos dos catequistas: A vida é um constante caminhar. E neste caminho, muito se aprende. Portanto, é preciso ter coragem para continuar, sempre.

Mãe, sou feita de barro?


O texto que segue, abaixo, é uma boa motivação para trabalharmos o tema da criação, na catequese, apontando para os símbolos do livro do Gênesis, ultrapassando uma linguagem fundamentalista do mesmo.

Uma boa opção, seria colocar os catequizandos em contato com a argila; solicitando, ao mesmo tempo, que pudessem criar um objeto/símbolo a partir da argila: que pode ser do mundo que desejam... Após os símbolos criados, solicitar que os participantes falem para que todos ouçam... Depois, é só fazer uma bonita exposição com os mesmos objetos. E, claro, fazer uma leitura do texto que segue para descobrir a linguagem literária da criação.

Bom trabalho para todos!


Uma criança, depois de haver participado de uma missa em sua comunidade, na qual narrava-se a criação do primeiro homem e da primeira mulher, perguntou à mãe:
Filha - Mãe, é verdade que eu sou feita de barro?!
Mãe – Filhinha, quando no livro do Gênesis, que é o primeiro livro da Bíblia, lemos que fomos feitos do barro, precisamos captar qual a mensagem que o autor nos quis transmitir. Em primeiro lugar, filhinha, com o barro nós podemos fazer qualquer coisa. Não é verdade? Assim somos nós. Somos maleáveis, moldáveis; somos matéria aberta a qualquer possibilidade. O que você será na vida? Nosso destino está em nossas mãos. Podemos orientar nossa vida para o bem ou para o mal. Assim como o barro nas mãos do artista, nós precisamos deixar que Deus atue em nossas vidas e vá, aos poucos, modelando-a, tornando nossa vida bonita.
Filha – Como é que Deus atua em nossas vidas?
Mãe – Olhando para a história da Criação e da humanidade toda, nós percebemos que Deus é amor, que cria por amor, cria porque quer comunicar-se, cria porque nos quer bem. Olhando mais de pertinho para Deus, através de seu Filho Jesus, nós percebemos que onde existe o amor, a solidariedade, a misericórdia e a justiça, que promove a paz, aí Deus está atuante. Assim, minha querida, toda vez que você praticar o bem e for justa com as pessoas e toda vez que você souber perdoar as pessoas, dando a elas a oportunidade de sempre de novo começar a viver com alegria a vida, então sim, Deus estará agindo em sua vida e na vida dos outros, através de você.
Filha – Mãe, mas porque a gente faz tanta coisa errada?
Mãe – Pense, filhinha, nas casinhas de barro que você faz. Elas são tão frágeis!!! O barro é frágil, ele é quebradiço. Quando o autor do texto diz que nós fomos feitos do barro, ele quer dizer, em segundo lugar, que nós somos frágeis, limitados, e que, por isso, podemos cometer erros. Nós somos comparados a um vaso de argila, um vaso de barro, que carrega dentro de si um enorme tesouro, que é a vida de Deus em nós.
Filha – E Deus sempre perdoa os nossos erros? Ele não perde a paciência com a gente?
Mãe – Quando a sua casinha de barro seca e quebra, o que você faz?
Filha – Eu molho o barro com água e começo a construir a casinha de novo!
Mãe – É exatamente assim que Deus age conosco. Nós somos barro, quando quebramos é só jogar água, porque o barro é reconstruível; sempre é tempo de recomeçar.
Filha – Como assim, “é só jogar água na gente!?” Não entendi isso!!!
Mãe – A água refaz o barro e o deixa em condições de receber nova forma. Quando estamos cansados, tristes, sem esperança num futuro... Melhor, quando entregamos os pontos e não queremos mais continuar a lutar, ou quando você encontra tantas pessoas que foram jogadas à beira do caminho, feito barro despedaçado... só há um jeito de devolver a elas e a nós mesmos a verdadeira vida: a misericórdia e a bondade que acolhe e nos devolve a alegria, a esperança de viver. É preciso estender a mão para que o outro, que está quebrado como o barro, possa de novo viver.
Filha – Entendi, mãe! Quer dizer que nós precisamos dos outros e eles precisam da gente!
Mãe – “O barro não tem liga?” Ele não se “gruda” no outro? Assim somos nós. Nós não somos uma ilha que vive sozinha e isolada. Precisamos uns dos outros. Barro mais barro formando tijolos, construindo templos, hospedando Deus.
Filha – Que legal, mãe, entendi o que quer dizer que somos feitos de barro!
Mãe – Olha, filha, tem mais uma coisa que quero lhe dizer. O barro é uma mistura de terra e água. Nós também somos uma mistura, uma mistura de corpo e alma, a gente não precisa só de comida para alimentar o nosso corpo. Não é verdade? Todos queremos e buscamos também beleza, carinho, alegria, perdão... Assim, através dessas coisas, o nosso espírito que é espírito de Deus vai se alimentando e crescendo em nós. (Celito Méier)

Programa de Educação Popular do MEP comemora 10 anos de existência


O programa de educação popular do MEP, o Pré Vestibular Cidadão, comemorou no dia 29 de março,10 anos de existência. O evento comemorativo – educacional e festivo - aconteceu na sede da ONG PROVISOL, no Aterrado-VR, com a participação de mais de 120 pessoas.

Foi um momento de aprendizado e também de festa, na luta pela inclusão social em favor da educação, tema eixo do encontro.

Cerca de 30 educadores ligados ao Movimento participaram, e outros 90 - amigos e estudantes do MEP - deram um brilho especial ao domingo, que teve inicio às 9h e terminou às 16h30min. No comando da atividade, estava a ilustre Profª Elizabete Melo da coordenação Pedagógica do MEP, que deu um show de capacidade na condução das preleções dos convidados, como também na acolhida dos colegas, educandos e educadores. O prof. Luiz Henrique, coordenados do MEP, ficou encantado e vibrou com a presença dos fundadores do PVC (Pré Vestibular Cidadão): o jornalista Jeferson Machado, o prof. Alexandro Soares, o Dr. Valmir Pedreira e o Zezinho que com ele (prof. Henrique) iniciaram o trabalho em março de 2000.

O evento terminou com uma oração de agradecimento, de forma ecumênica, onde padres, evangelistas, diáconos e espíritas renderam Graças ao Deus da Vida. Zezinho disse emocionado - “ Dou graças a Deus pela existência MEP, graças a minha família, a Comunidade Eclesial Santo Antônio e todos vocês que participam e acreditam que é possível provocar mudanças de postura através de ações nesta sociedade tão necessitada de sinais de vida. Muito obrigado.”

Volta Redonda

Os dez anos de criação do Pré-Vestibular Cidadão, do Movimento pela Ética na Política (MEP), estão sendo comemorados pelos idealizadores do Programa de Educação Popular. No último domingo, 120 pessoas se reuniram na sede da ONG Provisol, no Aterrado, para festejar a data. Segundo os idealizadores do projeto, foi um momento de descontração, de aprendizado e de comemoração da luta pela inclusão social pela educação, tema eixo do encontro. Entre os participantes estavam cerca de 30 educadores ligados ao movimento e mais 90 amigos e estudantes do MEP. O encontro foi ministrado pela coordenadora pedagógica do movimento, Elizabete Melo.Os participantes contaram que a data foi lembrada de maneira positiva. Um deles foi o coordenador do MEP, Luiz Henrique. Ele se declarou encantado com o evento e feliz com a presença dos fundadores do Pré-Vestibular Cidadão, entre eles, o jornalista Jeferson Machado; o professor Alexandro Soares; Valmir Pedreira; e o atual secretário geral do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho. A festa foi encerrada com uma oração de agradecimento, de forma ecumênica, com a participação de padres católicos, evangélicos, diáconos e espíritas. BONS RESULTADOSPara o secretário do MEP, Zezinho, o Pré-Vestibular Cidadão é uma iniciativa única que ainda pode dar bons resultados. “Dou graças a Deus pela existência do MEP. Graças a minha família, à Comunidade Eclesial Santo Antônio e a todos vocês que participam e acreditam que é possível provocar mudanças de postura através de ações nesta sociedade tão necessitada de sinais de vida. Muito obrigado”, declarou emocionado Zezinho. Em dez anos, o programa educacional do MEP já formou quase 800 jovens. Somente no ano passado, o índice de aprovação da turma em vestibulares foi de 70%.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Semana Santa










Entrada de Jesus em Jerusalém

A SEMANA SANTA INICIA COM O DOMINGO DE RAMOS...

A comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, com a bênção e a procissão dos ramos, supõe a proclamação do Evangelho, que dá sentido ao ato litúrgico (Mt 21,1-11). O louvor público é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus (v.9), pela explicação bíblica, mais fácil, da relação do Messias com a dinastia davídica. De fato, a saudação messiânica Hosana ao Filho de Davi (v.9a), no ato de bendizer o que vem em nome do Senhor (v.9b), é a confirmação do oráculo de Natã (2Sm 7,16), através do qual o povo espera e reconhece a chegada daquele descendente privilegiado, cujo trono seria estável ou permanente.

Entretanto, Jesus parece preferir servir-se de outros textos escriturísticos para se deixar reconhecer como Messias. Ao querer montar no jumento para entrar na cidade (vv.2-3), assume a missão messiânica, descrita por Zacarias: Dizei à Filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, filho de uma jumenta (v.5; cf. Zc 9,9-10).

Ao contrário das expectativas normais de um rei poderoso e guerreiro, Jesus opta por um messianismo anti-messiânico, por colocá-lo na via humilhante de contradição: mansidão, pobreza, serviço. Escolhendo o jumento, não só relega o simbolismo do cavalo, animal de porte e de guerra, expressão régia do poder, do comando, da fortaleza, da nobreza e da beleza, mas também opta pelo seu contrário, que é a manifestação da onipotência na fragilidade e da glória na humilhação. Esta contradição, presente na entrada triunfal em Jerusalém, é a própria maneira como, em obediência ao plano do Pai, exercerá nesta mesma cidade da paz, a obra maior da libertação e da redenção dos homens, através do caminho da cruz.

O contraste da cena do Messias, aclamado pelo povo como descendente de Davi e montado burlescamente no jumento, se evidencia no conjunto da própria Liturgia de hoje, simultaneamente de Ramos e da Paixão. Com efeito, cessado o aspecto triunfal da comemoração da entrada em Jerusalém, a Liturgia da Missa realça apenas o caminho escolhido por Jesus para realizar sua messianidade: a entrega à morte, e morte de cruz. O mesmo povo que o aclamara, aparece, então no processo de sua condenação.

Este ato contraditório se explica pelo messianismo anti-messiânico, ligado à pregação e irrupção do Reino, que contraria os interesses dos poderosos. Rejeitando-se o Messias, sua pessoa e sua mensagem, rejeita-se também o Reino que veio instaurar através dos meios pobres, mas eficazes, que escolhera. A cruz e a morte se colocam, então, no horizonte desta recusa do projeto messiânico: o caminho do amor que se doa a Deus e aos homens, em prol da justiça e da paz, através da mansidão e da humildade.

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